quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

"Macarons... Um segredo que nasceu na italia!!!!!!"


"Redondo e colorido, crocante por fora e macio por dentro. Com essas características, o macaron conquista nossos sentidos: o gosto lembra um merengue e o nome é associado à massa italiana. E não é por acaso: a palavra macaron (pronuncia-se macarrôn) vem do termo italiano maccherone, que significa "massa fina". Ou seja, ao contrário do que muita gente imagina, esta delícia não nasceu na França. A origem é da Itália, mais precisamente da Veneza renascentista.Os franceses foram apresentados aos macarons no séc. XVI, trazidos pela comitiva de Catarina de Médicis. Naquela época, a receita era mantida em segredo e só a nobreza podia degustar essas delícias (quanta injustiça...). Até que um dia, uma congregação de irmãs carmelitas da cidade de Nancy, no Nordeste da França, descobriu o segredo: farinha de amêndoas, açúcar e claras de ovos eram a fórmula mágica para preparar os macarons.

Elas foram as primeiras a reproduzir a receita, no convento Saint-Sacrement e, após a Revolução Francesa (1789), várias congregações passaram a fazer o mesmo. Resultado: os macarons se popularizaram por toda a França e ganharam várias versões. Ainda hoje, o macaron é a maior especialidade de Nancy, ao lado das bergamotas (perfumadíssimas, uma delícia). Para quem visita a cidade, é obrigatória uma passagem pela Maison des Soeurs Macarons (na foto acima), casa fundada em 1793. É um dos poucos lugares onde se pode apreciar a receita original: rústica, com apenas um biscoito, crocante, à base de merengue e amêndoas . Já em Paris, os macarons são diferentes, feitos com dois biscoitos recheados (foto que abre a postagem). É essa última versão, aliás, que tem-se popularizado cada vez mais no Brasil. Em tempo: na capital francesa, não deixe de provar os macarons da Ladurée, considerados os melhores da cidade."



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Mercadão - Bar & Empório

Miniatura do Mercadão de São Paulo, o restaurante Mercadão - Bar & Empório localizado em Moema é uma ótima opção de almoço. O lugar é bem agradável com móveis de madeira, um barzinho no fundo, várias estantes espalhadas com bebidas e claro, um lindo vitral colorido na sua entrada igualzinho a sua inspiração.





A feijoada é espetacular: ingredientes separados e muito bem apresentados. Pode-se montar o prato da forma que se desejar. Para quem não gosta da feijoada, o lugar dispõe de um cozinheiro que prepara massas na hora, e também de um balcão cheio de saladas e sanduíches prontos. No dia ofereceram de sobremesa mouse de maracujá e sorvete de chocolate. O valor é fechado e pode-se comer o quanto quiser.

No sábado, 7 de fevereiro de 2009, fomos com o Eduardo e Suéli no restaurante. Suéli, Otávio e eu comemos da feijoada, com carne seca, lingüiça, mexerica, ... Já o Eduardo ficou nas massas.



Depois fomos a doceria Sódoces que virá em um próximo post.


O lugar é uma recomendação do Eduardo Coelho. E agora nossa também!

Valor por pessoa: R$14,90

Endereço
Rua Gaivota, 1339
Moema
Telefone: 5049-3287

domingo, 8 de fevereiro de 2009

A origem da Feijoada

A explicação popular mais difundida sobre a origem da Feijoada é a de que os senhores das fazendas de café, das minas de ouro e dos engenhos de açúcar forneciam aos escravos os "restos" dos porcos, quando estes eram carneados. O cozimento desses ingredientes, com feijão e água, teria feito nascer a receita. Tal versão, contudo, não se sustenta, seja na tradição culinária, seja na mais leve pesquisa histórica. Segundo Carlos Augusto Ditadi, especialista em assuntos culturais e historiador do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, em artigo publicado na revista Gula, de maio de 1998, essa alegada origem da feijoada não passa de lenda contemporânea, nascida do folclore moderno, numa visão romanceada das relações sociais e culturais da escravidão no Brasil.

O padrão alimentar do escravo não difere fundamentalmente no Brasil do século XVIII: continua com a base, que fora estabelecida desde os primórdios, formada por farinha de mandioca ou de milho feita com água e mais alguns complementos. A sociedade escravista do Brasil, no século XVIII e parte do XIX, foi constantemente assolada pela escassez e carestia dos alimentos básicos decorrente da monocultura, da dedicação exclusiva à mineração e do regime de trabalho escravo; não sendo rara a morte por alimentação deficiente, incluindo a morte dos próprios senhores.

O escravo não podia ser simplesmente maltratado, pois custava caro e era a base da economia. Devia comer três vezes ao dia, ao almoçar às 8 horas da manhã, jantar à 1 hora da tarde e cear às 8 até as 9 horas da noite. Nas referências históricas sobre o cardápio dos escravos, constatamos a presença inequívoca do angu de fubá de milho, ou de farinha de mandioca, além do feijão temperado com sal e gordura, servido muito ralo, a ocasional aparição de algum pedaço de carne de vaca ou porco e punhados de farinha de mandioca. Alguma laranja colhida do pé complementava o resto, o que evitava o escorbuto. Às vezes, em final de boa colheita de café o capataz da fazenda podia até dar um porco inteiro aos escravos. Mas isso era exceção. Não existe nenhuma referência conhecida a respeito de uma humilde e pobre Feijoada, elaborada no interior da maioria das tristes e famélicas senzalas.

Existe também, um recibo de compra pela Casa Imperial, de 30 de abril de 1889 em um açougue da cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, no qual se vê que, consumia-se carne verde, de vitela, carneiro, porco, lingüiça, lingüiça de sangue, fígado, rins, língua, miolos, fressura de boi e molhos de tripas. O que comprova que não eram só escravos que comiam esses ingredientes, e que não eram de modo algum "restos". Ao contrário, eram considerados iguarias. Em 1817, Jean-Baptiste Debret já relata a regulamentação da profissão de tripeiro, na cidade do Rio de Janeiro, que eram vendedores ambulantes, e que se abasteciam nos matadouros de gado e porcos, destas partes dos animais. Ele também informa que os miolos iam para os hospitais, e que fígado, coração e tripas eram utilizados para fazer o angu, comumente vendido por escravas de ganho ou forras nas praças e ruas da cidade.

Portanto, o mais provável é creditar as origens da feijoada a partir de influências européias. Provavelmente sua origem tem a ver com receitas portuguesas, das regiões da Estremadura, das Beiras e de Trás-os-Montes e Alto Douro, que misturam feijão de vários tipos - menos feijão preto (de origem americana) - lingüiças, orelhas e pé de porco. De fato, cozidos sao comuns na Europa, como o cassoulet francês, que também leva feijão no seu preparo. Na Espanha, o cozido madrilenho e, na Itália, a “casseruola” ou "casserola" milanesa, são preparados com grão-de-bico. Aparentemente, todos estes pratos tiveram evolução semelhante à da feijoada, que foi incrementada com o passar do tempo, até se transformar no prato da atualidade. Câmara Cascudo observou que sua fórmula continua em desenvolvimento.

A feijoada já parece ser bem conhecida no início do século XIX, como atesta um anúncio, publicado no Diário de Pernambuco, na cidade do Recife, de 7 de agosto de 1833, no qual um restaurante, o Hotel Théâtre, recém-inaugurado, informa que às quintas-feiras seria servida "feijoada à brasileira". Em 1848, o mesmo Diário de Pernambuco já anuncia a venda de "carne de toucinho, própria para feijoadas a 80 réis a libra". Em 1849, no Jornal do Commércio do Rio de Janeiro, no dia 6 de janeiro, na recém instalada casa de pasto "Novo Café do Commércio", junto ao botequim da "Fama do Café com Leite", é comunicado aos seus clientes que será servida, a pedido de muitos freguezes, "A Bella Feijoada á Brazilleira", todas as terças-feiras e quinta-feiras.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Veríssimo

Já pensou em comer grande quantidade de uma deliciosa comida, bem apresentada e por um bom preço? Então você pensou no Veríssimo, um restaurante-bar no Broonklin Novo, bem pertinho da Berrini.

Espaço amplo, com caricaturas do escritor Luis Fernando Veríssimo, quadros de propagandas antigas e camisetas do time de futebol "Inter" espalhadas pelas paredes e muitas mesas padronizadas de madeira escura compõem o ambiente. Os garçons com roupa preta com a gola variando nas cores laranja, verde e azul servem a comida em um tempo médio de 15 minutos.


Neste sábado, 31 de janeiro de 2009, almoçamos por lá. De couvert uma cesta com vários tipos de pães (recomento o recheado com carne e queijo), paste de iogurte e hortelã, cebolas, mandioquinha frita e azeitonas.





Como pratos principais: salada caesar, o mignon a milanese com rizotto caprese, fraldinha com rizotto de fungi. De sobremesa, provamos banana flambada no cointreau com sorvete de creme, petit gateau, panquecas de doce de leite com sorvete de creme e a sobremesa da casa "Tri Legal" (camadas de calda de maracuja, suspiro, framboesa e chocolate branco, acompanhados de canudos de massa filó). A decoração de todos os pratos é fantástica.




Na próxima visita quero provar alguma de suas massas italianas e de sobremesa o Oreo Especial (biscoito de Oreo, licor de laranja, Sorvete, Creme de Avocado, Frutas Vermelhas, Açúcar de Confeiteiro, e Baunilha).

Endereço
Rua Flórida, 1488
Brooklin Novo
São Paulo - SP
Tel: 5506-6748

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Gula - O Clube dos Anjos

O clube dos anjos é um livro onde a gula, um pecado capital, e a euforia do homem é relacionada de tal forma que podemos notar o desejo da fome. O livro conta a história de dez homens que, em uma tradição, reunem-se há 21 anos. Tudo começa com uma pequena reunião no "Alberi" e depois passam a freqüentar lugares de melhor qualidade tanto em ambiente quanto na comida.

Quem conta toda a história é Daniel, que cita os dez amigos que fazem parte do "Clube do Picadinho". Ao conhecer Lucidio, um rapaz misterioso que cozinha muito bem, Daniel resolve fazer um jantar como nos velhos tempos, afinal, depois da morte do líder dos integrantes, Ramos, o clube nunca mais foi o mesmo.

Ao longo do livro, ele contará sobre a gula e a euforia que cada um dos integrantes desse grupo tem pela a comida, todos (com exceção de Daniel) morrem, eles preferem prestigiar e saborear o que mais amam, que é comer a que viver.

Quer ler um trecho deste conto? Então clique aqui.



Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Luiz Vernando Veríssimo

Luis Fernando Veríssimo (Porto Alegre, 26 de setembro de 1936) é um escritor brasileiro. Mais conhecido por suas crônicas e textos de humor, publicados diariamente em vários jornais brasileiros, Veríssimo é também cartunista e tradutor, além de roteirista de televisão, autor de teatro e romancista bissexto. Já foi publicitário e copy desk de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos. É filho do também escritor Érico Veríssimo.

Nascido e criado em Porto Alegre, Luis Fernando viveu parte de sua infância e adolescência nos Estados Unidos, com a família, em função de compromissos profissionais assumidos por seu pai - professor na Universidade de Berkeley (1943-1945) e diretor cultural da União Pan-americana em Washington (1953-1956). Como conseqüência disso, cursou parte do primário em San Francisco e Los Angeles, e concluiu o secundário na Roosevelt High School, de Washington.

Aos 14 anos produziu, com a irmã Clarissa e um primo, um jornal periódico com notícias da família, que era pendurado no banheiro de casa e se chamava "O Patentino" (patente é como é conhecida a privada no Rio Grande do Sul).

No período em que viveu em Washington, Veríssimo desenvolveu sua paixão pelo jazz, tendo começado a estudar saxofone e, em freqüentes viagens a Nova York, assistido a espetáculos dos maiores músicos da época, inclusive Charlie Parker e Dizzy Gillespie.


Fonte: Wikipédia

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Nandemoyá

Libertade é um bairro com características japonesas muito tradicional em São Paulo. Apresenta muitas lojas, hoteis e restaurantes japoneses. Neste domingo fomos almoçar em um desses restaurantes: o self-service Nandemoyá.

Com uma entrada discreta, o enorme lugar tem capacidade para muitas pessoas. Apesar do tamanho é muito comum encontrar um fila grande na entrada do local. Mas não se assuste a fila anda rapidamente. Apresenta muitas mesas estilo praça de alimentação, um palco no fundo com um japonês cantando músicas brasileiras e internacionais, e no centro, acredite, um globo de espelhos. "De noite este lugar se torna um kareoke" dizem Eduardo Coelho e Filipe.



Apresenta uma grande variedade de opções de comidas japonesas (sushi, temaki, sashimi, ...), saladas, frutas, comidas chinesas e comidas do dia-a-dia brasileiro. Uma excelente opção para quem gosta ou não de comida japonesa ou para quem está em dieta hipo-calórica: pode comer salada e frutas e não se sentir culpado de comer pouco em um rodízio. O quilo da comida está na média de 30 reais. Nossos pratos sairam aproximadamente por 20 reais cada.

Pontos Negativos: achei que o tamanho do corte do sashimi estava muito grosso e que a alga do temaki estava muito mole, o que dificultou comer.


Endereço
Rua Américo de Campos, 9
Liberdade
São Paulo - SP
(11) 3208-8604
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